segunda-feira, 21 de junho de 2010

Para não perder o costume...mensagem junina!

Festa que agrada a todas as idades pelo resgate da cultura nordestina, com alegria, receitas saborosas e muita música.
Segundo o sociólogo Agenor Gaspareto, no período em que a festa se consolidou havia muito mais florestas e árvores e muito menos gente e animais em criação do que hoje. Observação que faz ao relacionar ítens que lhe parecem discutíveis diante das questões ambientais tão abordadas na atualidade:
- Aumento do corte de árvores para construir fogueiras.
" Certamente não será a fogueira nossa que irá slavar o Planeta do desmatamento, efeito estufa e dos problemas ambientais. Mas a nossa e a de todos somam milhares, talvez milhões de fogueiras e árvores que perderam o direito à existência."
- A poluição e os perigos oferecidos pelos fogos de artifício.
" A propósito, na Alemanha só e permitido o uso de fogos de artifício apenas num único dia do ano, no Reveillon".
- O uso dos balões, responsáveis por incêndios em vários lugares.
"Felizmente, no Sul da Bahia, o São João parece não precisar desses balões e nem por isso deixou de ser São João e fazer a alegria de muitos."
A questão está em rever o uso desses elementos mantendo a alegria e o tradicionalismo da festa junina. O desafio está em desfrutar da festa e dançar muito forró, com menos árvores sacrificadas, menos explosões e menos cheiro de enxofre no ar. A longo prazo, a natureza agradece. E no mais, parece difícil imaginar o São João sem esses elementos. Mas não se trata de reiventá-lo e sim de repensar hábitos para que afinal possamos curtir muitos outros.
Baseado no texto Festa de São João e Meio Ambiente / 2000
do Sociólogo, professor da UESC Agenor Gaspareto

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